A família Soares Baffi carrega uma longa tradição criatória. Em imagens guardadas por antigos álbuns encontramos registros da presença do gado gir em propriedades da família Soares em Bálsamo e Taiúva na década de 1910, período no qual a raça se fazia introduzida no Brasil.
Na cidade de Uchôa, a família Baffi também contaria com a presença de gado logo após a abertura da propriedade em 1911. Mas foi, com certeza, João Baffi, em sua fazenda em Poloni (criada no final da década de 1930) quem mais dedicou atenção à questão; por várias décadas, dedicou-se ao aprimoramento dos pastos, a introdução de novas matrizes, ao estabelecimento de vínculos com instituiçoes de pesquisa, razão pela qual seus rebanhos frequentaram e mereceram premiações importantes nos pavilhões do Parque da Água Branca em São Paulo.
Na atualidade, o Sítio Santa Rosa dá prosseguimento à tradição pecuarista da família Soares Baffi e em sua terceira geração, a neta Maria Claudia Soares Baffi Pellicciotta, vem substituindo o gado gir pelo gado Jersey, hoje predominante em seu rebanho. Em seu entender, esta raça se destaca por ser a mais dócil (mansidão que permite seu manejo até por crianças), a mais rústica, a de menor tamanho, a que melhor se reproduz, a mais longeva, a de maior produção leiteira (de 10 a 12 vezes do peso em leite) e qualidade (seu leite conta com 20% a mais de proteína, 15% a mais de calcio e os maiores percentuais de sólidos não gordurosos)… um leite mais nutritivo e completo que ganhando destaque entre os laticínios por proporcionar melhores resultados na produção de manteiga, queijos, iogurtes, coalhadas…